Sempre pratiquei muita atividade física, principalmente Dança. Assim que descobri que estava grávida, fui logo procurar saber qual seria a melhor atividade para aquele momento tão especial da minha vida.
Para minha surpresa meu obstetra pediu que eu não praticasse nenhuma atividade. Claro que essa foi uma das únicas coisas que não obedeci.
Isso não quer dizer que você não precise de orientação do seu médico, ok?
“Como assim vou ficar minha gravidez inteira sem praticar nenhum exercício?” Impossível!
Estava me sentindo super saudável, e como sempre fui muito ativa, conheço bem o meu corpo e os meus limites.
Como já tinha praticado Yôga anteriormente, acreditei ser essa a melhor opção pois nesse período nós mulheres passamos por intensas transformações físicas e psicológicas, e os exercícios do Yôga contribuem para ter uma maior percepção dessas mudanças porque centram atenção no corpo e na mente.
Uma amiga me passou a referência de um estúdio pertinho da minha casa e lá fui eu fazer a minha inscrição. Na época estava com 2 meses de gestação e para minha surpresa a instrutora não deixou que eu iniciasse a minha prática pois ainda não tinha completado os 3 meses iniciais, que são os de maiores riscos durante a gestação.
dica: iniciar os exercícios de yôga somente após 3 meses de gestação
Saí de lá arrasada. Me senti dando de cara na porta. Quase desisti mas graças a Deus, depois de completo o primeiro trimestre, lá estava eu novamente fazendo minha matrícula.
Foi a melhor coisa que eu fiz.
Na minha turma tinha uma outra gestante, com 5 meses à minha frente, com muita energia na prática. Isso me deu ainda mais motivação. Senti na pele todos os benefícios que o Yôga pode trazer para uma gestante.
As posturas do Yôga alongam e tonificam os músculos fazendo com que a mulher não fique com os movimentos limitados no final da gravidez. Eu consegui até o último dia da gestação continuar muito alongada com o auxílio da prática.
Para mim a prática me auxiliou muito a autoestima, que nada mais é do que a forma como enxergamos a nós mesmos. Se você está com o corpo preparado sua autoestima com certeza melhorará.
Uma advertência que sempre tive da minha instrutora era não fazer as posições de torções e nem as que pressionassem o abdômen. Fica a dica!
Abaixo seguem alguns benefícios que a prática pode proporcionar:
– Preparação física e mental para o parto e chegada do bebê
– Alivio e prevenção das dores, desconfortos e indisposições da gravidez
– Melhora a circulação sanguínea, amenizando inchaços, cãibras e varizes
– Recuperação pós-parto mais rápida
– Melhor tônus muscular
– Redução da ansiedade
– Melhor equilíbrio físico-mental-emocional
(Fonte: yogaparagestantes.com)
Além de todos esses benefícios, a prática também é importante para o bebê!
Uma vez que mãe e bebê estão ligados, é muito importante que ela se sinta feliz, relaxada e em paz. Yôga e meditação vão ajudar o bebê a ficar relaxado e animado.
Alguns estudos dizem que a prática do Yôga durante a gestação minimiza o risco de depressão pós-parto pois auxilia a mãe a manter o equilíbrio emocional. Não existe estudo científico que comprove isso mas algumas pesquisas mostraram que gestantes que praticam Yôga tem menor chance de desenvolver depressão.
Aproveito para fazer um agradecimento especial a minha instrutora de Yôga Ju Cabral do Ananda Surya Centro de Yoga por todo ensinamento e a fotógrafa Bianca Wendhauser pelas belas fotos.
Abaixo segue um vídeo com a minha prática feita uma semana antes da minha filha Lara nascer 🙂
Galeria de Fotos
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Uma resposta
Gostei muito do conteúdo e as fotos estão ótimas. Parabéns!!